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Nazaré (Nazaré)
Nazaré é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 13º02'06" sul e a uma longitude 39º00'52" oeste, estando a uma altitude de 39 metros. Sua população estimada em 2016 era de 29.450 habitantes. Possui uma área de 253 km².

A partir da segunda metade do século XVI, colonizadores portugueses adentraram na região, na qual surgiria o município de Nazaré. Antes, porém, a região era ocupada por aldeias de tribos indígenas da etnia tupinambá. Fernão Cabral de Ataíde povoou a margem direita do rio Jaguaripe, recebendo esta a denominação de Sesmaria de Jaguaripe.

Fernão Cabral de Ataíde viera de Portugal para a Colônia na década de 1560, com idade entre 25 e 30 anos. Acompanhado de sua mulher D. Margarida da Costa, nascida em Moura, e seus sogros: Manoel da Costa e Beatriz Lopes de Gouveia. Deixando no Reino um filho por nome de Manoel Cabral.

Fernão Cabral nasceu na pequena cidade de Silves, no ano de 1541, na região do Algarve, considerado o segundo reino da Coroa Portuguesa. Silves chegou a ser a capital do Reino Algarviense e a sede do episcopado por vários séculos, até ser substituída no âmbito político-econômico por Faro, no século XVI, mesmo século em que Fernão vem residir no Brasil. Da sua ascendência, disse ser filho de Diogo Fernandes Cabral e de Ana de Almada, além de ter tido um avô, que não conheceu, por nome de Fernão Cabral.

Possuía dois irmãos do primeiro casamento de seu pai: D.Violante Cabral e Manoel Dias Cabral. Do segundo casamento de Diogo Fernandes Cabral com D. Ana Alcaceya, tivera mais três irmãos, Frei Paulo da Gama, Nuno Fernandes Cabral e D. Joana Cabral.

Do seu matrimônio com D. Margarida da Costa, teve sete filhos. Seu primogênito, Manoel Cabral, ficou em Portugal. Em 1591, sua segunda filha Beatriz Cabral era casada com o Desembargador de sua majestade e provedor-mor dos defuntos e ausentes, Ambrósio Peixoto de Carvalho e deu-lhe um neto, cujo nome era Fernão Peixoto; os outros filhos foram Diogo Fernandes Cabral, ainda solteiro; D. Ana de onze anos; D. Francisca de nove anos, Bernardo Cabral e Nuno Fernandes Cabral, ambos de pouca idade.

Para traçar uma biografia de Fernão Cabral, embora um tanto acidentada, por ficarem algumas lacunas, tem-se como fonte principal o seu envolvimento com a Inquisição, no que resultou no quarto maior processo da primeira Visitação do Santo Ofício ao Brasil. Longo também, em se tratando de período de tempo, gerando 265 folhas manuscritas, vale salientar, que os processos inquisitoriais só são numerados a parte da frente da folha, contendo conteúdo também em seu verso. Nele, encontramos traços do seu temperamento e condição social, também encontramos menção a seu nome, nos escritos do Padre José de Anchieta; do Reitor do Colégio da companhia de Jesus, Fernão Cardim; Frei Vicente do Salvador e nos escritos de Gabriel Soares de Souza.

A primeira notícia que se tem é dada por Anchieta ao trasladar o auto da luta de Fernão Cabral com os jesuítas inacianos. O auto de um requerimento foi lavrado no ano de 1571, pelo tabelião Diogo Ribeiro, na época o Senhorio contava com 30 anos de idade. Na década seguinte, em 1580, encontramos os seus feitos relatados por Frei Vicente do Salvador, o capucho, que relata o levante dos índios Aimorés, contra os quais o governador da época, Manoel Teles Barreto, ordenou que fosse Diogo Correa de Sande e Fernão Cabral de Ataíde, por possuírem muitos escravos e aldeias de índios forros, ao encontro dos Tapuias, maneira pela qual os Tupis chamavam os Aimorés. Vicente do Salvador termina a descrição do fato dizendo que poucos Aimorés morreram e que alguns gentios de Jaguaripe foram mortos a flechados.

Gabriel Soares de Souza, Senhor de Engenho que escreveu o “Tratado Descritivo do Brasil em 1587”, e tinha a sua fazenda bem próxima a de Fernão Cabral, enaltece o engenho de Cabral, afirmando ser este um dos mais ricos do Recôncavo.

Em relação as suas terras, para saber como as conseguiu, precisa-se remontar ao período do governador Duarte da Costa. Com a volta do governador Tomé de Souza para o Reino, assumiu o cargo como governador D. Duarte da Costa. Nesse período, vários foram os levantes indígenas. Contra estes, o governador enviou seu filho D. Álvaro de Costa, como Capitão, para frear os gentios, por tal empreitada foram concedidas a este último, pelo rei D. João, no ano de 1566, uma banda das terras entre o Rio Paraguaçu e o Rio Jaguaripe, mais o título de Capitão General e de Governador da Capitania do Paraguaçu. 
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